quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Sai Junior Viçosa, entra Paulo. Paulo?!

Como de costume, estava eu assistindo o meu futebolzinho de quarta-feira. O jogo em questão era uma das semifinais da Copa do Brasil, entre Goiás e Flamengo. Nada me chamava tanto a atenção, até que o técnico do Goiás, Enderson Moreira, resolve fazer uma substituição. E o repórter diz:

- Sai Junior Viçosa, entra Paulo!

E eu, na expectativa, indago:
- Paulo?! Mas só Paulo?!

A primeira impressão que tive foi de que o tal Paulo jamais conseguiria se tornar um grande jogador com esse nome. É claro que Paulo é um nome extremamente comum no dia-a-dia, mas num campo de futebol Paulos solitários são raros. Geralmente vem acompanhados de um "Júnior", "Miranda", "Isidoro", ou até um "inho" ou "ão". Só Paulo não dá!
Só nesse jogo nós tínhamos um William Matheus, um Eduardo Sasha, um Nixon e um Welinton Junior. Percebem a diferença? Paulo não tem o impacto de um nome composto como o de Júnior Viçosa, de um no aumentativo como o Chicão ou de um "importado" como Nixon. Até um simples Roni ou Hugo tem sem valor. Mas Paulo é difícil de engolir.
Analisando as equipes, percebi que a simplicidade nominal não é da natureza futebolística. Quanto mais composto e mais excêntrico, melhor. Você preferiria um Paulo Henrique Ganso ou um simples Paulo?
Jogadores como Paulo estão fadados ao fracasso!
Menos Paulo! Menos João! Menos José! Menos Luiz! Narradores morreriam de depressão com essa simplicidade toda.
Viva João Paulo Potiguar! Viva Zé Carlos Paulista! Viva Luizinho Carioca! Viva Rrrronaldinho Gaúcho! Viva Rrrrrobinho! Viva Neymaaarrrr! Para a alegria do Galvão!

E ah! Elionar Bombinha curtiu essa postagem!

Sim! É a prova de que, nesse assunto, o futebol não tem mais jeito.

Elionar já seria demais para minha cabeça!

Fui!