sexta-feira, 3 de junho de 2011

Camisa FC

Hoje eu abri meu guarda-roupa e vi quanta camisa de time de futebol eu tenho. São diversas, de times de diferentes países, seleções, umas conhecidas, outras tantas pouco populares. Mas o mais importante é que cada uma carrega uma história. Está lançado aqui o “Camisa FC”, onde irei expor aqui as camisas que eu tenho e contando algum fato curioso envolvendo a mesma.
Pra começar, vou falar da camisa do Peñarol em homenagem ao renascimento no cenário continental desse grande time uruguaio. Chegando novamente a uma final de Libertadores, o que demonstra, quem sabe, a volta dos tempos áureos do futebol celeste.
Bom, essa camisa eu ganhei já fazem uns 5 anos. Foi comprada pelo meu pai em uma viagem para o Uruguai. E o motivo mais marcante de nós termos adquirido essa camisa é, sem dúvida, as cores que lembram o nosso glorioso Criciúma EC.
Mas já que estamos entrando numa área bem mística que é o futebol, devo dizer que essa camisa traz consigo certa maldição para com os times brasileiros. E como bom apreciador de futebol que sou carrego comigo certas superstições. Dizem que, em um campo de futebol, até um ateu acredita em alguma força maior. Esse é o futebol. Mas para provar essa maldição nada mais justo do que relatar os fatos ocorridos.
A primeira amostra de azar para os brasileiros foi no ano passado, Copa do Mundo, Brasil x Holanda. Estão lembrados? Não adianta culpar o Júlio Cesar pela falha no gol, ou o Felipe Melo pela delicadeza com o Robben, e tampouco o glorioso Dunga. A culpa é toda da camisa. Exato! Estava lá eu assistindo a tal partida com os amigos, vestindo a dita cuja e eis que acontece o que aconteceu.

“Ah Guga, isso é coincidência!”, “O time da Holanda era forte!”.

Não é bobagem o que estou dizendo. Darei mais provas do poder dessa camisa.
Pasmem agora. O dia era 04/05/2011, uma quarta-feira, e eu inventei de usá-la. Nesse dia, e só nesse dia, quatro times brasileiros foram eliminados na Taça Libertadores da América. Mais uma coincidência?! Não, não. Grêmio, Internacional, Fluminense e até o favoritíssimo Cruzeiro deixaram a competição. Culpa de quem?! Da camisa!
            Talvez alguém venha e diga para mim que essa camisa dá azar sempre. O que não é verdade. É uma camisa que tem uma opinião própria, sabe a quem favorecer. Acho melhor até eu me referir a ela como a Sra. Camisa. Muito formal, né?! A Camisa então. Não adianta eu torcer pra um time, se naquele dia a Camisa decidir pelo o outro. Na verdade podemos dizer que ela é uma camisa altamente nacionalista, patriota. É só a gente ver que ela estava presente quando o Uruguai venceu Gana nos pênaltis na última Copa do Mundo, e você que viu esse jogo sabe que não foi um jogo qualquer. Existia algo maior rondando aquele gramado, existia algo diferente naquele dia. A Camisa?! Provavelmente. Além, é claro, das partidas do próprio Peñarol nessa Libertadores. Classificações devido à raça, à garra uruguaia?! Não! É a Camisa! Em jogos do Peñarol, cá estava eu vestindo-a.
Eis que agora se cruzam o Santos, um time brasileiro, contra o próprio Peñarol.
Por isso, desde já, eu vos digo, que o futuro do Santos e do time uruguaio depende de apenas uma pessoa. Neymar? Não! Muricy? Nunca! Martinuccio?! Tampouco. O destino de ambas as equipes está na opção minha de utilizar ou não a Camisa nos próximos dias 15 e 22 de Junho.
            Torço muito para que o Peñarol erga a taça no dia 22, mas ao mesmo tempo a minha vontade de assistir um jogo entre esse timaço do Santos contra a seleção do Barcelona no Mundial em Dezembro é muito grande.
            Que dilema! Usar ou não usar?! Deixá-la guardada nesses dias, bem escondidinha ou deixá-la influenciar na sorte dessas duas equipes. Ajudem-me!


20 anos de uma estrela

02 de Junho de 1991. Nessa data, há 20 anos, o Tigre se sagrava campeão da Copa do Brasil. Até hoje o maior título já conquistado por uma equipe catarinense e que da deu ao Criciúma a oportunidade de participar da Taça Libertadores no ano seguinte. Pra relembrar esse momento histórico colocarei 5 vídeos que valem a pena ser assistidos. Mostra uma realidade diferente da atual, as torcidas, as entrevistas dos jogadores. São coisas que chamam a atenção pra quem se acostumou com o futebol de hoje e seus jogadores pragmáticos, repetitivos no discurso, com o politicamente correto regrando o mundo. Enfim, valeu meu Tigrão! Passaram-se duas décadas e tu continuas sendo o único catarinense a levantar esse troféu, o que valoriza ainda mais esse nosso título!

Os quatro primeiros vídeos são de um especial feito pela RBS chamado "Um Tigre na Libertadores" e o último vídeo é de uma reportagem transmitida no Esporte Espetacular, apresentando a cidade de Criciúma ao Brasil.