Hoje eu abri meu guarda-roupa e vi quanta camisa de time de futebol eu tenho. São diversas, de times de diferentes países, seleções, umas conhecidas, outras tantas pouco populares. Mas o mais importante é que cada uma carrega uma história. Está lançado aqui o “Camisa FC”, onde irei expor aqui as camisas que eu tenho e contando algum fato curioso envolvendo a mesma.
Pra começar, vou falar da camisa do Peñarol em homenagem ao renascimento no cenário continental desse grande time uruguaio. Chegando novamente a uma final de Libertadores, o que demonstra, quem sabe, a volta dos tempos áureos do futebol celeste.
Bom, essa camisa eu ganhei já fazem uns 5 anos. Foi comprada pelo meu pai em uma viagem para o Uruguai. E o motivo mais marcante de nós termos adquirido essa camisa é, sem dúvida, as cores que lembram o nosso glorioso Criciúma EC.
Mas já que estamos entrando numa área bem mística que é o futebol, devo dizer que essa camisa traz consigo certa maldição para com os times brasileiros. E como bom apreciador de futebol que sou carrego comigo certas superstições. Dizem que, em um campo de futebol, até um ateu acredita em alguma força maior. Esse é o futebol. Mas para provar essa maldição nada mais justo do que relatar os fatos ocorridos.
A primeira amostra de azar para os brasileiros foi no ano passado, Copa do Mundo, Brasil x Holanda. Estão lembrados? Não adianta culpar o Júlio Cesar pela falha no gol, ou o Felipe Melo pela delicadeza com o Robben, e tampouco o glorioso Dunga. A culpa é toda da camisa. Exato! Estava lá eu assistindo a tal partida com os amigos, vestindo a dita cuja e eis que acontece o que aconteceu.
“Ah Guga, isso é coincidência!”, “O time da Holanda era forte!”.
Não é bobagem o que estou dizendo. Darei mais provas do poder dessa camisa.
Pasmem agora. O dia era 04/05/2011, uma quarta-feira, e eu inventei de usá-la. Nesse dia, e só nesse dia, quatro times brasileiros foram eliminados na Taça Libertadores da América. Mais uma coincidência?! Não, não. Grêmio, Internacional, Fluminense e até o favoritíssimo Cruzeiro deixaram a competição. Culpa de quem?! Da camisa!
Talvez alguém venha e diga para mim que essa camisa dá azar sempre. O que não é verdade. É uma camisa que tem uma opinião própria, sabe a quem favorecer. Acho melhor até eu me referir a ela como a Sra. Camisa. Muito formal, né?! A Camisa então. Não adianta eu torcer pra um time, se naquele dia a Camisa decidir pelo o outro. Na verdade podemos dizer que ela é uma camisa altamente nacionalista, patriota. É só a gente ver que ela estava presente quando o Uruguai venceu Gana nos pênaltis na última Copa do Mundo, e você que viu esse jogo sabe que não foi um jogo qualquer. Existia algo maior rondando aquele gramado, existia algo diferente naquele dia. A Camisa?! Provavelmente. Além, é claro, das partidas do próprio Peñarol nessa Libertadores. Classificações devido à raça, à garra uruguaia?! Não! É a Camisa! Em jogos do Peñarol, cá estava eu vestindo-a.
Eis que agora se cruzam o Santos, um time brasileiro, contra o próprio Peñarol.
Por isso, desde já, eu vos digo, que o futuro do Santos e do time uruguaio depende de apenas uma pessoa. Neymar? Não! Muricy? Nunca! Martinuccio?! Tampouco. O destino de ambas as equipes está na opção minha de utilizar ou não a Camisa nos próximos dias 15 e 22 de Junho.
Torço muito para que o Peñarol erga a taça no dia 22, mas ao mesmo tempo a minha vontade de assistir um jogo entre esse timaço do Santos contra a seleção do Barcelona no Mundial em Dezembro é muito grande.
Que dilema! Usar ou não usar?! Deixá-la guardada nesses dias, bem escondidinha ou deixá-la influenciar na sorte dessas duas equipes. Ajudem-me!