sábado, 26 de março de 2011

Causos Tricolores

Que eu tenho o Criciúma EC como uma das minhas paixões é evidente pra quem me conhece, mas esse amor surgiu desde pequeno devido a influência do meu pai, outro apaixonado pelo Tigre. E, juntos, já passamos por vários casos curiosos e engraçados envolvendo esse time.
Mas nesse meu primeiro texto vamos voltar mais de 20 anos. Eu não estava nem planejado pra nascer, mas pelo fato de eu ouvir inúmeras vezes essa história contada e vivida pelo meu pai, eu me sinto na segurança de contar o ocorrido.

Foi no ano de 1989, o Criciúma havia conquistado o Campeonato Catarinense , e depois do jogo, os jogadores e um grupo de torcedores (entre eles estava meu pai) foram comemorar o título no antigo restaurante Tigrão (atual Coliseum). A taça João Hansen Junior foi levada junto nessa comemoração. Depois de algumas horas de festa e cerveja, meu pai (Magrão) e mais dois amigos (Nereu e Fabrício) olharam para a taça, a taça olhou pra eles e num momento oportuno a taça já não estava mais na festa. Pois então, saíram os três com a taça pela cidade com o principal objetivo: levar o troféu até as pessoas que não puderam ir ao jogo. Eram três jovens pela madrugada, batendo fotos com o guarda da prefeitura, porteiros de prédios, atendentes de farmácias que se encontravam abertas e a festa continuou em outros restaurantes e bares.
Enfim, no outro dia a taça retornou ao seu devido lugar, na galeria de troféus do Tigre, com uma diferença, voltou um pouquinho torta. Ficou até mais charmosa, eu diria. hehe
Bom, eu acho legal essa história porque mostra também uma cultura diferente de que se tinha na época. Jogadores e torcedores juntos, uma identificação bem maior com o clube. E no fim essa brincadeira não passou de uma brincadeira. Se fosse nos dias de hoje talvez a brincadeira tivesse uma repercussão negativa, até porque o politicamente correto é moda e o mundo está cada vez mais chato.

Segue abaixo a matéria divulgada pelo então jornalista do JM, David Coimbra:
Incólume, David? Quase né... hehe

Abaixo mais imagens (tão meio ruins por serem fotos tiradas de fotos):

Na Drogaria Catarinense, com os plantonistas

Com as personalidades do Bar do Panterão

Foto com o guarda da Mina Modelo

Com o guarda do Criciúma Clube

E até acordando a Vó Genir pra festa

Por enquanto é isso. Mas aguardem, porque causos é o que não falta.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Japão, EUA, Energia Nuclear... O que isso te faz lembrar?

"Japão pede ajuda aos EUA para controlar usinas nucleares". Essa era o título de uma reportagem tirada do portal G1. Santa ironia né?! Claro que muito tempo já se passou desde o fim da segunda guerra com o Japão totalmente destruído pelas bombas atômicas lançadas pelos norte-americanos. As relações são outras, o mundo vive outra época. Mas que é irônico, é!
Agora, nada irônico são as imagens da destruição no país nipônico. São cenas que chocam. E mais uma vez os japoneses terão de se reerguer numa situação parecida com a de um pós-guerra. Segundo agência da ONU, o caso nas usinas nucleares não será de uma "nova Chernobyl", com grandes chances de não haver vazamentos consideráveis de radiação. Vamos torcer!

Hiroshima, após a bomba atômicaJapão pós-tsunami                               

sexta-feira, 11 de março de 2011

- Pô Guga, posta algo aí!

- Bá, mas o que que tu queres saber?

- Ah, teve tanta coisa acontecendo nesse teus meses de inércia. Pensei que tu seria o primeiro a falar sobre as revoltas no mundo árabe, a vitória da democracia e tal.

- Eu não sei, cara. Tenho um certo receio de falar sobre essas coisas devido as tantas dúvidas que cercam esses conflitos. Se nós formos ver no Egito, por exemplo, o presidente deposto Mubarak, era do Partido DEMOCRÁTICO Nacional que havia derrubado a monarquia e transformado Egito em república, mas agora ele sai com claras acusações de autoritarismo, e seus 30 anos de governo se caracteriza facilmente numa ditadura.

- Então, cara! Que bom que tiraram esse Mubarak de lá!

- Bom sim, ótimo! Porém é necessário fiscalizar quem vai entrar. É muito fácil alguém entrar com o mesmo papo do Mubarak há 30 anos e gostar do osso, e ficar mais 30. A realidade ainda é muito turva. Só o tempo faz a história ficar mais clara. Sabe, na Tunísia foi a mesma coisa, o tal de Ben Ali chegou como salvador da pátria, com o país saindo de uma ditadura. Mas o tempo foi passando, e ele demonstrou ser tão ditador quanto o seu antecessor, perseguindo oposição e tendo graves acusações de violação dos direitos humanos.

- E como evitar esse tipo de coisa?

- Como saberei? É meio que instintivo do homem não querer largar o poder. Na verdade, quem sabe, os presidentes que hoje estão perdendo seus cargos foram depostos por não estarem mais agradando forças maiores. Quem será que financiou durante tanto tempo esses governos? Porque nunca houve uma intervenção internacional nessas claras ditaduras? Quem vai assumir esses países daqui pra frente? Alguém do interesse do povo ou alguém do interesse internacional? Por isso que eu não queria falar muito sobre esse assunto. É muita informação e pouca clareza dos fatos.

- Agora já falasse, né.

- Então, pra tua alegria, eu posto ai!